Na história vitoriosa e centenária do Grêmio, Renato Gaúcho tem lugar privilegiado. Habilidoso, atrevido e polêmico, Renato Portaluppi, como é chamado pelos gremistas, sempre foi um jogador de dribles fantásticos e temperamento forte. Na memória dos tricolores, está guardado como o camisa 7, o herói do Campeonato Mundial, quando foi responsável pelos dois gols da vitória na decisão contra o Hamburgo, da Alemanha, por 2 a 1. Aquele 11 de dezembro de 1983, no Estádio Nacional de Tóquio, no Japão, cravou de vez o nome do ponta-direita entre os maiores do clube. Antes, naquele mesmo ano, contribuiu para a conquista da primeira das duas Libertadores da América dos azuis.
Renato está de volta. Não mais para superar adversários em campo. Na tarde desta quinta-feira, ele foi recebido no Aeroporto Salgado Filho por e apresentado como novo técnico do Grêmio. Aos 47 anos, chega para começar uma nova era. Desembarca em Porto Alegre cercado por desafios. O clube tenta voltar a ganhar títulos nacionais e internacionais e precisa sair da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Na entrevista coletiva, já vestido com o uniforme tricolor, confessou ter ficado emocionado com a recepção e deixou claro que volta ao Olímpico como técnico e não como ídolo.